Vencedor na categoria Crônica:
A praça
Do condomínio onde eu moro tudo é bem longe: padaria, mercado, lanchonetes, farmácia, escolas enfim, tudo mesmo. O máximo que temos aqui perto é uma banca de jornal velha e aos sábados tem um sacolão.
No meu condomínio tem uma praça bem velhinha mesmo, para disfarçar as ferrugens, as marcas do tempo, de vez em quando , eles pintam-na. Pena que não há um daqueles produtos rejuvenescedores, milagrosos, que as mulheres adoram e são tão anunciados em campanhas de tevê! Eu mesma aplicaria nela para que permanecesse jovem, cheia de vida para que meus netos possam desfrutar dela como eu e todas as crianças fazem. Sabe, essa velhinha - a praça - lembra uma vovó que aguarda seus netinhos e visita aos finais de semana. Já brinquei demais nela, não só eu como todos que eu conheço.
De dia ela fica vazia, durante a semana, sem nenhuma alma viva, a maioria das crianças estão indo e ou chegando da escola a maioria exausta. Tiram a tarde para dormir, estudar, jogar videogames ou até usar a internet, loucos para que chegue a sexta-feira.
Quando a famosa sexta-feira chega, aquela praça velha enche e as crianças andam de bicicleta, patins, brincam de piques na maioria das vezes pique-esconde, pique-pega e outros. Você não vê só crianças, vê também os pais, avós, vizinhos, babás olhando as crianças, rindo de suas travessuras.
Vai ficando tarde, a praça vai ficando vazia o fim de semana acaba e as crianças ficam tristes. Chegam à casa com os pés pretos, suadas e cansadas tomam banho, jantam, escovam os dentes e vão para seus quartos dormir e descansar os corpos para o dia seguinte.
A semana começa e todos retomam suas rotinas. E quando chega a sexta-feira começa tudo de novo.
Ester da Silva Pimentel
Turma:1901- EM Maranhão
Vencedor na catagoria Memórias Literárias:
Lugar inesquecível
Sinto falta do meu passado, como era bom as convivências, brincadeiras, ideias daquele tempo...
Bons tempos com poucas pessoas, poucas diversões, as casas feitas de madeira e barro, estrada de lama. Tudo é inesquecível, o lugar é chamado Caminhadeira, no Estado do Ceará.
Eu morava numa fazenda pequena, com muitas plantações de algodão, feijão, milho e legumes, também tinha muitos animais como: galinhas, galos, bois, cavalos e vacas.
Naquele tempo nossos vestidos eram bem franzidos com muitos babados, bem passado com ferro a brasa, bordávamos a mão colchas, lençóis e roupas de recém-nascidos.
O cheiro da galinha caipira e do baião de dois feitos no fogão a lenha era uma delícia, ouvíamos novela pelo rádio, só os ricos poderiam ter televisão. A lembrança de que eu me recordo com mais carinho hoje é quando eu me reunia nos finais de semana com minhas amigas debaixo das árvores para brincarmos de boneca. Hoje relembro-me desse lugar com muita emoção.
Nayara Fernandes Martins
Turma: 1701 –EM Maranhão
Categoria Poesia:
Nome: Márcio da Silva Romão – Turma: 1601
Professora: Aline Santos de Lima
O nosso Brasil
Que país é este
Onde todos reclamam da violência?
Tenha fé, vamos nessa,
Ponha a mão na consciência.
Que cidade é esta?
Aqui vivo a energia
De curtir com minha família
Momentos de tanta alegria.
Que lugar é este
Onde a poluição
Destrói o mundo verde
E ameaça toda a nação?
No lugar em que eu vivo
Pessoas vêm, pessoas vão
As amizades tão bonitas
Ficarão no coração.
Que lugar é este
Que é lindo com seu verde?
Muito feliz é a nação
Que não causa destruição.
Onde eu nasci
Lindos sonhos eu vivi
No presente escrevo a história
Que no futuro viverá
Gravado em minha memória.
